domingo, 16 de junho de 2013


Narrativa de Pitágoras

            Pitágoras foi um importante matemático e filósofo. Nasceu no ano de 570 a.C na ilha de Samos, na região da Ásia menor (Magna Grécia). Provavelmente, morreu em 497 ou 496 a.C em Metaponto (região sul da Itália).

Embora sua biografia seja marcada por diversas lendas e fatos não comprovados pela História, temos dados e informações importantes sobre sua vida, com 18 anos de idade, Pitágoras já conhecia e dominava muitos conhecimentos matemáticos e filosóficos da época. Através de estudos  astronômicos, afirmava que o planeta era esférico e suspenso no Espaço (ideia pouco conhecida na época). Encontrou uma certa ordem no universo, observando que as estrelas, assim como a terra, giravam ao redor do sol.

Recebeu muita influência científica dos filósofos gregos Tales de Mileto, Anaximandro e Anaxímenes.

Enquanto visitava o Egito, impressionado com as pirâmides, desenvolveu o famoso Teorema de Pitágoras. De acordo com este teorema é possível calcular o lado de um triângulo retângulo, conhecendo os outros dois. Desta forma, ele conseguiu provar que a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa.

A tradição matemática ocidental, durante longo tempo, atribuiu a descoberta deste teorema a Pitágoras. Pesquisas históricas mais recentes constataram que o teorema era conhecido pelos babilônios, cerca de 1500 a.C., portanto muito tempo antes de Pitágoras. Os chineses o conheciam talvez por volta de 1100 a.C. e os Indus provavelmente desde cerca de 500 a.C.

Projeto Araribá - Disponível em: www2.dm.ufscar.br/hp Acesso em 29 maio 2003.

Atribui-se também à ele o desenvolvimento da tábua de multiplicação, o sistema decimal e as proporções aritméticas.

Sua influência nos estudos futuros da matemática forma enormes, pois foi um dos grandes construtores da base dos conhecimentos matemáticos, geométricos e filosóficos que temos atualmente.

 

Recomendamos:

Pitágoras e os Pitagóricos – Uma breve história - Charles H. Kahn

Desafiando Pitágoras  1ª e 2ª parte



Plano de Aula

8º Ano

Apresentação do plano de aula

O nosso plano de aula refere-se ao grande matemático Pitágoras e foi elaborado pelos seguintes integrantes do grupo 5 do curso Melhor Gestão, Melhor ensino: Norma Cristina Smaniotto Campion, Patricia Carla Borsato Elias e Priscila F. Ramello, depois de discussões e troca de ideias, elaboramos os objetivo, conteúdos, metodologia, avaliação e recuperação.

Justificativa

            Escolhemos Pitágoras devido a sua importância como grande matemático da história, e pela importância de seu teorema, não só na antiguidade como nos dias atuais, e por se tratar de conteúdo  visto e cobrado não só no Ensino Fundamental II, como no Ensino Médio e em avaliações externa como vestibulares e Enem, e por fim aprender a aprender, aprender a conhecer e aprender a fazer.

Conteúdo: História de Pitágoras  e as relações métricas do triângulo retângulo.

Objetivo:

·         Desenvolver o raciocínio quantitativo e o pensamento funcional, isto é, o pensamento em termos de relações métricas e as suas representações incluindo  na interpretação em  relacionar e reconhecer as imagens das figuras.

·         Resolver situações-problema, de modo que saiba validar estratégias e resultados.

·         Aplicar o teorema de Pitágoras em situações diversas;

Metodologia

Tempo previsto: 12 aulas

·         Aulas expositivas, sendo feita leitura da História de Pitágoras, em seguida discussões sobre mesma;

·         Resolução de exercícios envolvendo as relações métricas do triângulo retângulo/teorema de Pitágoras, incluindo as habilidades H36 e H37 das Matrizes de referência para a avaliação do Saresp. Resolução das atividades do caderno do aluno;

·         Verificações experimentais e aplicações do teorema de Pitágoras.

Recursos didáticos

·         Caderno do aluno;

·         Livros didáticos;

·         Livros paradidáticos;

·         Jogos;

·         Vídeos;

·         Narrativa.

Avaliação

·         Conhecimento prévio dos alunos;

·         A avaliação como o processo escolar de ensino-aprendizagem visa levar os alunos à apropriação de conteúdos significativos e relevantes das várias áreas do conhecimento humano. E visa também leva-lo a desenvolver habilidades e competências básicas para a sua vida. O monitoramento desse processo que faremos, é acompanhar a aprendizagem desenvolvida por cada aluno e cada turma constituem o que chamamos de avaliação. Nesses termos, a avaliação é constante e contínua, abrangendo desde a observação diária do professor, a sua analise de erros comuns dos alunos, as suas intervenções e mudanças, os seus encaminhamentos à recuperação, até o envolvimento do aluno com a sua auto avaliação. A meta é conseguir o compromisso e a aplicação mútua entre o professor e seus alunos.

·         Uma das funções mais conhecidas da avaliação é a de verificar, em certos momentos (dentro de um período ou ao final dele) e com instrumentos variados, o andamento da aprendizagem significativa de cada aluno, fazer um balanço da caminhada de cada um, com os devidos registros em diários, e depois na secretaria. Outra é a de certificar, ou não, a promoção do aluno, ao final do bimestre.

·         Avaliações individuais: Provas contendo 3 questões múltipla escolha e 2 dissertativas;

·         Tarefas de casa: Resolução de problemas;

·         Trabalhos em dupla ou em grupo: Verificação experimental do teorema de Pitágoras;

·         Discussões coletivas;

Recuperação

·         A recuperação contínua é um conjunto de estratégias elaboradas pelo professor como objetivo de recuperar conteúdos essenciais que não foram assimilados pelo estudante. Portanto a recuperação contínua tem como foco a aprendizagem e não simplesmente a recuperação de notas. Para isto termos aula de revisão e aulas adicionais, atividades e pesquisas.

·         Aulas de revisão e aulas adicionais;

·         Atividades e Pesquisas;

·         A recuperação, parte integrante do processo de construção e recriação do conhecimento, é a orientação de estudos e criação de novas situações de aprendizagem, processando-se paralela e continuamente;

·         Retomada dos conceitos e conteúdos que não foram atingidos pelos alunos, utilizando a apostila mais matemática e experiências matemáticas;

·         Discussão dos erros mais frequentes, dando subsídios aos alunos para a retomada de exercícios, avaliações e atividades;

·         Atividades de recuperação: Provas com 3 questões de múltipla escolha e 2 dissertativas. 

·         Lista de exercício e resolução de problemas em dupla;

Referências bibliográficas:

·         Caderno do aluno volume 4: situação de aprendizagem 3;

·         Livros didáticos diversos; 

·         Matrizes de referência para avaliação Saresp.


domingo, 9 de junho de 2013


História da Matemática I


         O homem sempre teve a necessidade de registrar fatos, dessa forma a história foi sendo escrita, muito se perdeu através dos séculos por catástrofes, tragédias ou descuido, mas a história não foi feita apenas pelos homens, a mulher participou da construção desta história. Na Matemática ela também participou e deu a sua contribuição. Pois é, muitos não têm se quer a noção disso, por isso resolvi compartilhar com vocês um pouco sobre algumas delas. Começaremos por:

Hipátia de Alexandria
 

Foi a primeira mulher da História a se dedicar à Matemática, filha única de Teon, um professor da Universidade de Alexandria e que posteriormente veio a ocupar um cargo administrativo na mesma Universidade.

         Nasceu em Alexandria, por volta de 370 d.C, sendo assassinada por cristãos fanáticos em março de 415.

         Possuía grande talento para ensinar geometria, religião, filosofia, poesia e arte.

         Ela construiu vários aparelhos entre eles o hidrômetro, o astrolábio e o planisfério. Também se destacou em Medicina e Filosofia.

         Saiba mais em https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipatia .

quinta-feira, 6 de junho de 2013


O NOME DO BLOG
Olá pessoal, algumas pessoas devem estar se perguntado por que este blog recebeu o nome de Leitura e Matemática. O que uma coisa tem a ver com a outra? Na verdade tem tudo a ver, quem pratica a leitura, tem uma interpretação melhor dos problemas matemáticos, também consegue analisar diversas situações matemáticas em que se envolve a escrita, a matemática não é simplesmente cálculos, ela envolve raciocínio lógico e, para trabalhar esse raciocínio podemos utilizar jogos, nos jogos são necessárias regras e, portanto precisamos da leitura e interpretação dessas regras. Como vocês podem ver não podemos separa-las, a Leitura e a Matemática caminham juntas.

Ainda, podemos destacar a história da Matemática, a importância de se transmitir principalmente aos alunos que a matemática não surgiu do nada, ela foi sendo construída através dos tempos, com a evolução do Homem, com a necessidade de se contar, dividir e assim por diante até nos dias atuais, pois se temos toda a tecnologia de hoje devemos a Matemática. O computador, por exemplo, foi construído em cima do sistema binário de numeração. 
Sobre a História da matemática falaremos um pouco em outra publicação. Aguardem.

terça-feira, 4 de junho de 2013



Quem Somos
 
Mariana Postali Ciambelli –
Nathalia Garcia Natal –
Norma Cristina Smaniotto Campion - Sou professora há 12 anos, leciono  na rede estadual de São Paulo, no momento estou fazendo o curso da SEE, sou pessoa de hábitos simples e que ama e  valoriza muito a família, que em minha opinião é a base de tudo. Gosto da boa música de todos os estilos, aprecio a arte, amo viajar. Escolhi ser professora, porque acredito ser minha vocação, embora tenha uma amiga diga que lecionar é uma missão nos dias atuais. Sonho em um dia ver o ensino melhorar e evoluir. Sou de Piracicaba, SP.
Patricia Carla B. Elias – Moro em Piracicaba e leciono Matemática no Ensino Fundamental II e Médio há mais de quinze anos. Estou pronta para aprender, trocar experiências, ideias e refletir sobre as práticas pedagógicas dos dias de hoje, pois está cada vez mais difícil ensinar Matemática.
Patricia Coelho Prates –
Priscilla Fernanda S Rabello –  Sou natural de Araraquara e estou em Piracicaba há 15 anos, leciono na escola pública de estado de São Paulo desde 1999, sou habilitada em Química e completo minha jornada com aulas de Matemática.
 
Depoimentos
Mariana Postali Ciambelli –
Nathalia Garcia Natal –
Norma Cristina Smaniotto Campion – Minha experiência com a leitura e a escrita começou na escola, onde fui alfabetizada. Não tive a sorte de contar com uma avó ou avô que me estimulasse. Minha mãe também tinha pouco estudo e talvez não soubesse da importância desses estimulo, mas ela fez questão que todas as filhas estudassem. Na escola, tive contato com a literatura nas aulas de português, onde se exigia que lêssemos vários livros por ano. Um livro que me encantou muito foi “A Montanha Encantada” de Maria José Dupré, um livro de aventura e fantasia, nunca me esqueço dele. Hoje leio menos do que gostaria
Patricia Carla B. Elias –  Já fui professora alfabetizadora, com cartilha e sem cartilha,...., tempo bom dos meus alunos a verificar o entusiasmo ao descobrir as primeiras palavrinhas, depois as orações, frases, símbolos, palavras cruzadas,...., trabalhar receita de bolo, que tempo bom que vivi a cerca de 20 anos atrás,...., hoje me deparo com alunos que não conseguem interpretar a tabuada do 1, escrever o seu próprio nome que dificuldade,...., a falta de interesse em ler, em entender, o que está ocorrendo? Quando paro e penso que estamos em outra época, tecnologia avança, pois as respostas estão prontas em sites,...., mas mesmo assim, não é importante ler, Escrever, pensar, criar? Aprender a aprender, mostrar que a leitura é importante para a vida, ler receitas de bolo, bula de remédio, etc. Quando converso com meus alunos e aponto isso, para deixa-los mais críticos no dia a dia, a importância de ler um jornal, ler histórias em quadrinhos, ler para seus colegas uma frase, se relacionar em salas de bate-papo, sem saber ler não fará nada disso, seu mundo será escuro. Como ganhar o jogo sem saber ler as regras? Como resolver um problema sem ler? Tento mostra a importância de tudo isto para eles, aí parecer que muda o comportamento, mas não é fácil não, trabalho árduo. Mas é necessário, senão continuarão sem saber ler,.............
Patricia Coelho Prates –
Priscilla Fernanda S Rabello –  Fui alfabetizada pela cartilha caminho suave, confesso que na época não gostava muito da leitura, pois era a professora quem escolhia os livros que os alunos iam ler. Passei a gostar mesmo da leitura quando entrei na faculdade.